loader image

&nbsp&nbsp&nbspMenu

Golpes com cartões e finanças digitais: os mais comuns e como se proteger em 2025

Veja os principais golpes com cartões e finanças digitais em 2025 e saiba como se proteger com segurança e informação.

Com o avanço da tecnologia e a digitalização dos serviços financeiros, aumentaram também os riscos de fraudes. Os golpes com cartões e finanças digitais se tornaram cada vez mais sofisticados, atingindo desde usuários desatentos até pessoas com certo conhecimento sobre segurança online. Em 2025, esses crimes evoluíram e exigem atenção redobrada.

Ao mesmo tempo em que os bancos e fintechs modernizam seus sistemas, os golpistas se atualizam com novas estratégias, explorando vulnerabilidades humanas e tecnológicas. Entender como esses golpes funcionam é o primeiro passo para evitá-los. Neste guia, você vai conhecer os principais tipos de fraude e as melhores formas de proteção no cenário atual.

Por que os golpes financeiros digitais cresceram tanto?

golpes com cartões e finanças digitais

O crescimento dos golpes com cartões e finanças digitais está diretamente ligado à popularização de aplicativos bancários, carteiras digitais e meios de pagamento por aproximação. Esses serviços facilitam a vida do usuário, mas também oferecem novas brechas para quem busca aplicar fraudes de maneira silenciosa e rápida.

Outro fator que contribui para o aumento desses crimes é a falta de informação. Muitas pessoas não sabem reconhecer comportamentos suspeitos nem os sinais de que estão prestes a cair em uma armadilha. Isso torna a educação financeira digital uma ferramenta essencial para se proteger — tanto em termos técnicos quanto de comportamento.

Os 10 golpes mais comuns em 2025

A tabela abaixo mostra os principais golpes com cartões e finanças digitais em 2025. Eles combinam técnicas antigas com novos recursos tecnológicos, o que os torna mais difíceis de identificar à primeira vista.

GolpeDescrição
Phishing por WhatsAppFalsos atendentes enviam links e mensagens com aparência oficial para roubar dados bancários
Falso comprovante de PixO golpista simula envio de dinheiro e convence a vítima a entregar produtos antes da confirmação
Cartão por aproximação clonadoUso de maquininhas adulteradas para captar dados do cartão sem necessidade de senha
Ligação do “falso banco”Criminosos se passam por atendentes e convencem a vítima a passar dados ou digitar códigos
Vazamento de dados de appsHackers exploram brechas de segurança em aplicativos financeiros pouco protegidos
Falso investidor ou traderPromessas de rendimentos altos e rápidos para aplicar golpe com transferências indevidas
Troca de cartão no caixaGolpistas se aproveitam de distrações para trocar o cartão da vítima por outro semelhante
QR Code maliciosoCódigos falsos aplicados em comércios ou via mensagens que redirecionam a links de fraude
Clonagem de chip de celularAcesso a contas bancárias via SMS ou autenticação de dois fatores após roubo de número de telefone
Golpe do empréstimo fácilSites e perfis falsos oferecem crédito sem burocracia e cobram taxas antecipadas sem retorno

Estes golpes afetam pessoas de todas as idades, especialmente quem utiliza bancos digitais, faz transferências por Pix ou realiza compras online com frequência. A atenção aos detalhes e a desconfiança saudável são aliados indispensáveis no dia a dia digital.

Como os golpistas se aproveitam da engenharia social

Um dos aspectos mais perigosos dos golpes com cartões e finanças digitais é o uso da engenharia social. Isso significa que, em vez de invadir sistemas complexos, muitos criminosos preferem manipular emocionalmente suas vítimas. Eles criam situações de urgência, medo ou confiança excessiva para induzir ações como clicar em links, fornecer dados ou confirmar transferências.

Em 2025, essas abordagens se tornaram ainda mais personalizadas. Golpistas acessam informações públicas nas redes sociais, simulam vozes por IA e copiam mensagens com aparência profissional. O golpe não acontece apenas por tecnologia, mas por narrativa. E isso exige do usuário não só conhecimento técnico, mas atenção emocional.

Sinais de alerta para evitar cair em fraudes

Reconhecer os sinais de um possível golpe é uma forma prática e eficaz de proteção. Mensagens com erros de português, tom alarmista, links encurtados ou pedidos urgentes de dinheiro devem acender o sinal vermelho. Também é importante desconfiar de propostas de lucro fácil ou ofertas muito vantajosas vindas de desconhecidos.

Na prática, o combate aos golpes com cartões e finanças digitais depende de uma postura ativa. Verificar informações antes de agir, buscar canais oficiais e evitar clicar em links enviados por terceiros são atitudes simples que fazem diferença. A

Ferramentas e recursos de proteção digital

As instituições financeiras vêm investindo em tecnologias para ajudar na prevenção de fraudes. Hoje, é possível ativar notificações de transações, limitar o uso por aproximação e bloquear temporariamente o cartão pelo aplicativo. Esses recursos permitem uma reação rápida diante de qualquer movimentação suspeita.

Além disso, existem autenticações em dois fatores, biometria facial e bloqueios geográficos para uso do cartão. O ideal é utilizar todas as ferramentas disponíveis e manter os aplicativos sempre atualizados. No contexto dos golpes com cartões e finanças digitais, a tecnologia pode ser aliada — mas precisa ser usada com inteligência.

Comportamentos que aumentam o risco de golpes

Muitas vezes, pequenas atitudes do cotidiano facilitam a ação dos golpistas. Usar Wi-Fi público para acessar bancos, repetir senhas em diferentes plataformas ou não verificar a URL de sites de pagamento são exemplos de práticas perigosas.

Outro comportamento comum é confiar rapidamente em atendentes ou mensagens que “parecem confiáveis”. O golpe com cartões e finanças digitais se sustenta justamente na pressa ou desatenção. Por isso, a melhor defesa é a informação — e o hábito de pausar e verificar antes de agir.

Como agir ao identificar uma tentativa de golpe

Se você perceber que recebeu uma tentativa de golpe, a recomendação é não interagir. Não clique, não responda e, se possível, denuncie a tentativa ao banco, à fintech ou à plataforma envolvida. Isso ajuda outras pessoas a se protegerem e pode evitar danos maiores.

Caso já tenha fornecido dados ou realizado alguma ação, o ideal é agir com rapidez. Bloqueie cartões, altere senhas, entre em contato com o suporte do banco e registre boletim de ocorrência. A resposta rápida pode evitar prejuízos financeiros e impedir que os dados sejam usados para outros golpes com cartões e finanças digitais.

O papel da educação digital na prevenção

Mais do que tecnologia, é o conhecimento que protege. A educação digital deve ser incentivada desde cedo, tanto nas escolas quanto nas empresas. Entender como funcionam os golpes com cartões e finanças digitais é uma forma de empoderamento.

Cursos online, vídeos educativos e conteúdos em redes sociais são ótimos aliados. O importante é tornar o tema acessível e constante, criando uma cultura de atenção e responsabilidade no ambiente digital. Em 2025, isso se tornou essencial para todos os perfis de usuário.

Considerações finais

Os golpes com cartões e finanças digitais não são apenas um problema técnico: são um reflexo da relação entre pessoas e tecnologia. E, diante disso, a melhor forma de proteção está no equilíbrio entre ferramentas digitais e consciência crítica. Não basta ter o melhor aplicativo se o comportamento do usuário for descuidado.

A boa notícia é que, com informação, atenção e o uso correto da tecnologia, é possível reduzir muito os riscos. Manter-se atualizado, desconfiar de abordagens suspeitas e valorizar sua segurança financeira é, hoje, uma atitude tão importante quanto saber investir ou economizar.